Semana passada ocorreu um exemplo clássico da recorrente falta de educação que assola o cidadão curitibano: vandalismo de serviços públicos.
Queria ver se fosse como no Japão onde as pessoas enfrentam sem reclamações metrôs ultralotados, como no vídeo abaixo:
Passageiros revoltados com superlotação quebram ônibus em Almirante Tamandaré (Região Metropolitana de Curitiba).
Um grupo de passageiros revoltados com a superlotação quebrou um ônibus em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, durante a noite de quinta-feira (17). Nesta sexta-feira (18), era um veículo a menos circulando na linha que liga a cidade a Rio Branco do Sul.
O quebra-quebra foi às 19h30. “O motorista nos disse que só escutou os gritos atrás – ‘vamos quebrar, vamos quebrar’”, contou Oloir da Silva, gerente da empresa de ônibus responsável pela linha, ao telejornal Paraná TV 1ª edição. Portas, lanternas, e vidros foram quebrados, e janelas inteiras foram arrancadas e jogadas ao chão. Portas, lanternas, e vidros foram quebrados, e janelas inteiras foram arrancadas e jogadas ao chão
De acordo com Silva, na hora do tumulto, havia 60 passageiros no veículo. Os ônibus que fazem o itinerário passam a cada 15 minutos, e, segundo o gerente, não havia superlotação no momento. “O ônibus não estava superlotado. (No terminal) estava a fiscalização da Urbs e da empresa e inclusive policiamento do grupo tático velado estava presente. (O veículo) saiu normalmente do terminal”, explicou.
Usuários do transporte coletivo na cidade afirmaram que a oferta de transporte coletivo é insuficiente. “Tem vezes que (o veículo) vai até com as portas abertas porque o ônibus não consegue manter a população toda dentro”, disse um passageiro. “Não tem nem espaço mais para entrar no ônibus”, declarou outro usuário.
É a segunda vez em menos de uma semana que um ônibus da empresa é destruído por passageiros. Há poucos dias, outro veículo ficou totalmente depredado. Segundo a empresa, os maiores prejudicados com a destruição são os próprios passageiros. “Para a empresa é um prejuízo financeiro, e para a população a falta de ônibus, porque a nossa reserva não suporta”, disse Silva. [fonte]
Queria ver se fosse como no Japão onde as pessoas enfrentam sem reclamações metrôs ultralotados, como no vídeo abaixo:
6 comentários:
AHAHAHAHAH Bem de curitibano achar bonito os japoneses não reclamarem de serem tratados como gado!!! Esses suburbanos fizeram é muito bem de quebrar tudo, pq infelizmente a verdade é que é a única maneira de chamar a atenção.
Eu discordo da sua colocação, claramente preconceituosa, "D". Primeiro por uma questão lógica, se a linha está superlotada com a quantidade de ônibus em circulação, com um a menos fica ainda pior, obviamente!
Segundo que educação vem de casa. Se algo não acontece conforme você quer, a solução não é sair quebrando o que vê na frente.
Terceiro, uma manifestação com apoio de alguma associação de moradores ou algo assim teria apoio positivo da mídia ao invés de ressaltarem o lado mais negativo, como aconteceu. Os passageiros foram retratados como vândalos.
E por último, o vídeo do Japão não é "bonito". É apenas a constatação de uma realidade. Se não existe solução viável, a única opção é a aceitação.
Oi Bruno! com quem eu fui preconceituosa, com os curitibanos, os japoneses ou os suburbanos? hehehe
Quanto ao vandalismo, teoricamente vc está super certo, mas na prática, muito provavelmente alguma associação de moradores já deve ter tentado inutilmente alguma coisa, coisa que com certeza não interessou a jornal algum, que hoje em dia só violência dá audiência. Ou talvez eu seja muito pessimista?
E os japoneses enlatados, meu, eu ando 30 km a pé por dia, mas nem morta ia deixar alguem me enfiar daquele jeito dentro de um trem!
Beijo
Desi
Ah, Desi! E eu achando que estava falando com alguém de fora! Hahahaha!
Eu acho que estou com síndrome de perseguição! Hehehehe!
Bom, eu sou pessimista com relação ao vândalos. Eu acho que ninguém fez nada e esperou que outro fizesse. Como nada aconteceu a massa ignara reagiu, como sempre, da pior maneira.
E concordo com a alternativa de caminhar!
:)
Mas eu sou de fora! :P
Mora em Curitiba e parece curitibana. É tão nativa quanto eu!
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